Região sul da Bahia se destaca no cultivo do café conilon

Posted by | Posted on 06:39

Quando se fala em café conilon no Brasil, a referência é o Espírito Santo, maior produtor do grão no país, mas uma região no sul da Bahia, vizinha ao estado capixaba, vem se destacando.
A fazenda de José Alberto de Martins fica no município de Eunápolis. São 800 hectares de café conilon cultivado em consórcio com o mamão. As duas culturas são plantadas ao mesmo tempo, mas quando o pé de mamão atinge um ano e meio e diminui a produção, ele é cortado. O cafezal começa a produzir a partir do segundo ano.
Adalberto deixou o Espírito Santo há 25 anos atraído pela terra mais barata e o clima. Hoje, o agricultor tem uma produtividade média de 80 sacas por hectare e para garantir um conilon de qualidade, ele usa variedades clonadas e um silo secador.
Parte da produção vai para um armazém instalado na Bahia e que pertence à Cooperativa de São Gabriel da Palha (Cooabriel), com sede no Espírito Santo. No sul da Bahia, 200 produtores são cooperados.
A cooperativa está recebendo café desde maio e como a produção este ano está 40% maior que a do ano passado, o depósito está lotado.
A Bahia é o terceiro maior produtor de café conilon do país, fica atrás do Espírito Santo e de Rondônia.
Os irmãos Salvador também saíram do Espírito Santo, onde já plantavam café conilon, há oito anos. Clauzimar, Idemárcio e Idervan têm 18 hectares de cafezal. Eles usam 12 clones diferentes da variedade vitória e ferti-irrigação na época de adubar a lavoura.
Este ano, que choveu bem, a produtividade está o dobro da média da região: 120 sacas por hectare. Eles explicam que tiveram que rever os velhos conceitos de manejo para chegar a este resultado.
Quem dá assistência técnica é o agrônomo da Cooabriel, Vicente Thomaz.

Fazendas da Boi Gordo vendidas por R$ 52,9 mi - PECUÁRIA.COM.BR

Posted by | Posted on 07:15

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JBS perde R$ 900 mi com proteção cambial - PECUÁRIA.COM.BR

Posted by | Posted on 07:14

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Projeto leva tecnologia de cultivo de seringueira para 20 municípios do AM

Posted by | Posted on 15:14

A opção de cultivos permite ainda que possam ser feitos plantios em áreas mais acessíveis para extração do látex, facilitando tanto o trabalho dos seringueiros quanto o escoamento da produção para indústrias. Outra diferença entre os cultivos e as árvores nativas, é o tempo para a sangria do látex. Enquanto na floresta as árvores ficam afastadas umas das outras e o serviço de sangria demora horas pela madrugada; no cultivo, as árvores ficam mais próximas entre si e o trabalho pode ser feito em sequência de segundos, facilitando a vida do seringueiro.
Os vinte municípios contemplados com o projeto são Boca do Acre, Borba, Canutama, Carauari, Coari, Eirunepé, Fonte Boa, Humaitá, Iranduba, Itacoatiara, Juruá, Jutaí, Lábrea, Manacapuru, Manicoré, Maués, Novo Aripuanã, Pauini, São Gabriel da Cachoeira e Tabatinga.
O projeto tem a coordenação da Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus, AM) e conta com ações integradas de extensão, pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, envolvendo como parceiros institucionais o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas (Idam) e a Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror).
O pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental Everton Cordeiro, coordenador do projeto, explica que serão realizadas atividades de capacitação de técnicos e atendimento de assistência técnica a aproximadamente 6.000 seringueiros. Segundo ele, as novas tecnologias têm o potencial de incrementar a produção de borracha natural do Amazonas, por meio de plantios com seringueiras tricompostas resistentes ao mal das folhas, doença que prejudica o cultivo na região de floresta tropical úmida.
A Embrapa Amazônia Ocidental irá capacitar os produtores atendidos pelo projeto com o intuito de torná-los detentores dessas novas tecnologias para a cultura da seringueira. Essas capacitações incluem o preparo de jardim clonal e viveiro, enxertia, produção de mudas tricompostas, manejo do seringal, técnicas de sangria, de coleta e de armazenamento de borracha natural.
Uma das premissas do projeto é a melhoria da qualidade de vida dos agricultores por meio da elevação da produção de borracha natural no estado. As áreas de plantio deverão ser de fácil acesso, em áreas já anteriormente degradadas, próximas às moradias dos trabalhadores envolvidos e de tamanho pequeno, em torno de 2,0 ou 3,0 hectares, a fim de garantir a uma família condição de desenvolver suas atividades rotineiras, ao tempo que lhes garantirá uma produção anual de borracha superior a 3.000 kg de borracha seca/ano. Para isso, serão plantadas seringueiras resultantes de combinações de clones de copa resistentes ao mal das folhas com o clone de painel (tronco) de maior produção e de melhor qualidade.
Os jardins clonais (plantios formados com mudas de clones de matrizes selecionadas) começam a ser preparados no campo experimental da Embrapa Amazônia Ocidental, em Manaus. Uma capacitação inicial ocorreu em 2013 e estão previstas novas capacitações a partir do mês de março de 2014.
Em todos os 20 municípios selecionados para a atuação do projeto serão instalados novos plantios de seringueiras resistentes ao mal das folhas. A escolha das áreas se dará pela ação conjunta entre os técnicos da Embrapa, Idam e Sepror em parceria com os produtores rurais atendidos.
Com o apoio do Idam e Sepror serão estabelecidos os contatos com as comunidades e produtores identificados para o recebimento de assistência técnica e extensão rural, específicas para a heveicultura. Serão focados nos municípios selecionados, comunidades e produtores tradicionalmente ligados à atividade, bem como novas regiões dispostas ao cultivo da seringueira. O Conselho Nacional de Seringueiros (CNS) foi consultado e manifestou interesse em apoiar o projeto, com assessoria e informações para a escolha de áreas e produtores.
Esse projeto conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), selecionado em edital do Programa estratégico de transferência de tecnologias para o setor rural (Pro-rural). Sua vigência irá até agosto de 2016.

Novos mercados consolidam Brasil como maior fornecedor de carne bovina do mundo

Posted by | Posted on 15:13

A abertura de novos mercados no exterior tem garantido ao Brasil o topo do pódio de exportações de carne bovina. Balanço divulgado ontem pela Associação Nacional das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) mostra que o país bateu o quarto recorde mensal consecutivo com os embarques do produto. Em outubro, foram vendidas 147,8 mil toneladas de carne de boi. O faturamento obtido com o comércio desse volume também foi histórico, de quase US$ 660 milhões. No acumulado do ano, as vendas brasileiras de carne somam US$ 5,44 bilhões, 12,5% mais do que em igual período do ano passado. O volume enviado ao mercado internacional, de 1,2 milhão de toneladas, é 18,8% maior do que o registrado em 2012. O desempenho deste ano está relacionado ao aumento do apetite de países como Hong Kong, Venezuela e Rússia. Somente os negócios fechados com os importadores do país vizinho ao Brasil foram 92,9% maiores do que os realizados no ano passado. Com isso, os venezuelanos assumiram o segundo lugar na tabela de principais compradores da carne nacional. A liderança nas importações está com o país asiático. A Rússia aparece no terceiro lugar. Apesar do ligeiro aumento nas compras, os países da União Europeia ainda têm potencial para importar maior volume do produto brasileiro.
Carne pura
US$ 4,3 bilhões é o valor arrecadado pela pecuária brasileira somente com as exportações de carne in natura de janeiro a outubro deste ano. Esse é o item preferido dos importadores.

Rondônia mostra a força do agronegócio em nível nacional

Posted by | Posted on 15:12

A revista “Animal Business Brasil”, editada pela Sociedade Nacional de Agricultura, direcionada aos investidores do agronegócio, fechou uma reportagem com seis páginas ilustradas mostrando as oportunidades de investimento nas áreas de piscicultura e produção de carne no Estado de Rondônia.
A reportagem, fechada no final de semana, circulará na edição de fevereiro e mostrará uma radiografia positiva da economia rondoniense, onde a piscicultura, a produção de carne, soja, café e leite aparecem com destaque. Na área da bovinocultura foram exportadas mais de 208 mil toneladas de carne com o Estado participando com 20% na fatia total do Produto Interno Bruto (PIB), faturando R$ 2,9 bilhões.
A cadeia produtiva do peixe mostra que o Governo do Estado apoia essa atividade que surge como um novo agronegócio gerando dezenas de oportunidades aos pequenos e médios produtores rurais, com o Tambaqui, puxando no vácuo o Pirarucu, o Pintado e a Jatuarana. Revela que todos os meses mais de 700 toneladas de costelas, filés e bandas destas espécies dentro do que determina a legislação são comercializadas nos mercados de São Paulo e Rio de Janeiro.
O secretário de Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento e Regularização Fundiária (Seagri) Evandro Padovani destaca que o governador Confúcio Moura, incentiva o setor produtivo capacitando técnicos através da Emater para atender os produtores rurais principalmente na área da piscicultura e agricultura familiar. O secretário lembrou que atualmente são mais 3.250 propriedades licenciadas com 10.805 hectares de lâmina de água com capacidade para produzir mais de 65 mil toneladas de pescados por ano.
O leite, o café, a soja, a carne o peixe, a garra dos produtores rurais rondonienses mais uma vez será mostrado em nível nacional.
Fonte: Sec. Agricultura de RO

ABHB visita a criatórios americanos promovendo a genética brasileira

Posted by | Posted on 15:12

Na última quinzena de janeiro, o superintendente da ABHB, Med. Vet. Alfredo Drissen, percorreu diversos criatórios, confinamentos e exposições no interior dos Estados Unidos, visando atualizar a entidade com dados do setor de pecuária de corte americana, estreitar relações com entidades e criatórios de Hereford e Braford daquele país e promover a genética brasileira junto a formadores de opinião americanos.

A série de visitas iniciou pela National Western Stock Show, exposição que anualmente transforma Denver, na região central dos Estados Unidos, na capital norte-americana do Hereford, é internacionalmente reconhecida como referência em genética de produção Para a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) a feira foi escolhida por ser uma excelente plataforma para estreitar contatos com os responsáveis por outros sistemas de produção, genética mundial Hereford e programas de certificação de carne de qualidade.

O Hereford forma um dos maiores rebanhos dos Estados Unidos, o que leva Denver a surpreender pelos números. O evento deste ano, que foi acompanhado pelo superintendente administrativo da ABHB, Alfredo Drissen, reuniu mais de 1,2 mil animais. Na prática, com os olhos do mundo voltados para sua produção, os expositores enxergam na National Western um caminho para abrir novas porteiras. Perspectiva que também anima os visitantes.

Neste evento, à comitiva brasileira, formada por Fábio Lopa (Agropecuária São Pedro) e Frederico Sastre (Condomínio Agropecuário Nova Aurora e Anjo da Guarda), ambos representante de criadores de Hereford e Braford do Rio Grande do Sul. Drissen conheceu projetos desenvolvidos pela Associação dos Estados Unidos, e surpreendeu os americanos com os números do Brasil. “O volume, e principalmente o potencial do Programa Carne Pampa, desenvolvido de maneira pioneira pela Associação, surpreenderam os americanos positivamente”, revela Drissen, ao destacar que a experiência serviu para reforçar a importância de um programa sólido para o desenvolvimento da raça.

As estrelas de Denver

O título de Supremo Campeão da National Western Stock Show 2014 foi entregue ao touro C Miles McKeee. Conquista que representa um marco para o jurado David Allan. “É realmente emocionante estar envolvido nesta raça neste momento. O Hereford está no topo do mundo; no mercado, no mundo comercial e no mundo do show. Estou realmente impressionado com a qualidade da exposição", declarou à assessoria de imprensa da Associação Americana.

E o mercado anda mesmo aquecido nos Estados Unidos. Durante a feira de Denver, o remate Mile High Night, realizado no dia 17, movimentou mais de US$ 1,1 milhão. Resultado que alegrou o diretor de Marketing da American Hereford Association, Joe Seedstock Rickabaugh, "O momento é emocionante, com 34 dos 55 lotes trazendo US$ 10 mil ou mais. O último lote na venda trouxe US$ 10.000, e 11 lotes foram comercializados por mais de 30.000 dólares", comemorou.

Depois de Denver, Drissen e o representante da Agropecuária São Pedro, percorreram mais de 1,2 mil quilômetros em visitas pelos estados de Ohio e Texas, este último estado, com um universo de aproximadamente 227 mil fazendas (popularmente chamadas de ranchos). Juntas, as propriedades rurais cobrem aproximadamente 75% do Estado, localizado na região sudoeste dos Estados Unidos. A maior parte é dedicada à criação de gado, representando a elite da pecuária norte-americana. Cenário em que o Iron Lake Ranch e o GKB Cattle, ambos visitados pela comitiva da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), ocupam posição de destaque.

O rancho Iron Lake é um empreendimento jovem, que substituiu outro símbolo do Texas, o petróleo. “Há cinco anos, o proprietário trabalhava no ramo do petróleo. Hoje o criatório dispõe de excelentes animais Polled Hereford e Hereford. Uma prova de que é possível fazer um bom trabalho em pouco tempo”, enfatiza o superintendente administrativo da ABHB.

Para produzir animais de elite, o rancho usa os touros mais provados da raça Hereford nos Estados Unidos. A propriedade, aliás, tem investido em reprodutores que são líderes em desempenho. No rancho GKB Cattle, onde a genética é uma referência mais tradicional, o manejo de pastagens garante resultados expressivos. Os Buchholzes (Gary e Kathy, proprietários da fazenda), mantêm um olhar atento sobre o pasto, suplementando a alimentação dos animais com proteína. E nada escapou aos olhos dos brasileiros. “Conhecemos a excelência da genética GKB, e de seu sistema de produção. Foi muito proveitoso”, explica Drissen. A comitiva mostrou aos anfitriões a qualidade do Hereford brasileiro e do nosso sistema de criação, convidando-os a visitar o Brasil.

O roteiro desenvolvido no Texas contou com o apoio de PJ Budler; um dos maiores incentivadores, na atualidade, da raça Hereford no mundo, que percorre o planeta todo visitando cabanas, inclusive visitando em 2013 o criatório Nova Aurora e Anjo da Guarda, bicampeão nacional das raças Hereford e Braford. “Proprietário do site Hereford Breeder (www.herefordbreeder.net), o sul-africano promete vir ao Brasil em agosto, para conhecer a genética Hereford e Braford desenvolvidas em solo brasileiro”, revela Drissen.
Data de Publicação: 10/02/2014 às 15:00hs
Fonte: ABHB